PREZADO AMIGO(A) E LEITOR,
ESTOU REPETINDO ESTA POSTAGEM PARA QUE QUEM SE TORNOU AMIGO, AGORA, NO FACE E NA MINHA PÁGINA POSSA CONHECER TEXTOS ANTIGOS. NA PRÓXIMA SEMANA, POSTAREI UM TEXTO INÉDITO. ABRAÇOS AURELIANO BORGES
A palavra UAI tem uso corrente em Minas Gerais, mas segundo relatos históricos foi o presidente Juscelino Kubitschek,
A explicação
é a seguinte: Os Inconfidentes Mineiros,
considerados subversivos pela Coroa Portuguesa,
comunicavam- se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana. Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas
clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.
-De dentro, alguém perguntava:
–Quem é ? – e quem batia na porta, respondia:
–UAI – as iniciais de ‘União, Amor e Independência’.
Somente mediante o uso dessa senha a porta era aberta ao visitante.
–Quem é ? – e quem batia na porta, respondia:
–UAI – as iniciais de ‘União, Amor e Independência’.
Somente mediante o uso dessa senha a porta era aberta ao visitante.
Depois da revolta, a senha se tornou costume
entre as pessoas das Alterosas e os
mineiros assumiram a simpática palavrinha UAI e a incorporaram ao vocabulário
cotidiano, quase tão indispensável como ‘tutu’ e
‘trem’.
As expressões ou
ditados populares são recursos de linguagem que o povo usa até para se fazer
entender num diálogo. Em algumas regiões o seu uso é excessivo, em outras nem
tanto, mas não há uma localidade sequer em que não existam os ditados populares.
Mas a origem dessas palavras nem sempre é conhecida pelas pessoas.
AS PAREDES TEM OUVIDOS-
Nascida na França e originada da perseguição contra os huguenotes, que resultou
na matança conhecida como a Noite de São Bartolomeu (em 24 de agosto de 1572).
A rainha Catarina de Médicis, esposa de Henrique II (rei da França), era muito
desconfiada e uma perseguidora implacável dos huguenotes. Para poder escutar
melhor as pessoas de quem mais suspeitava, mandou fazer uma rede com furos, nos
tetos do palácio real. Foi este sistema de espionagem que deu origem à esta
expressão muito famosa. Usada para avisar alguém sobre o que vai falar, para
não se comprometer.
FORRÓ- A origem da
palavra “forró” surgiu como corruptela da expressão inglesa “for-all” (para
todos). Segundo o professor e folclorista pernambucano, Valdemar de Oliveira,
nas décadas de 1920/30, os ingleses dirigentes da Pernambuco Tramways Power
Company Limited, juntamente com seus patrícios da Great Western Railway
Company, realizavam grandes festas, para as quais eram convidadas figuras
importantes da sociedade. Porém, em determinados eventos, os convites eram mais
amplos e extensivos aos funcionários das duas empresas. Nessas ocasiões,
traziam, no rodapé, a expressão “for all” – promovendo a alegria geral. Sendo
uma festa para todos, o forró popularizou-se, numa mistura de baião, samba,
xaxado – dentre outras manifestações. Uma das tradições folclóricas mais
apreciadas no Nordeste, e até no País, é dançado em diversos períodos e
festividades, sobretudo durante o ciclo junino, sendo acompanhado por conjunto
regional formado de sanfona, triângulo e bombo. Também merece registro o forró
estilizado, tocado por instrumental moderno (órgão, guitarra, contrabaixo,
bateria, etc). A sanfona de oito baixos junto com o triângulo e a zabumba são
os principais instrumentos do forró. A dança exige um par e já possui muitas
variações desde o mais simples do passo, o dois prum lado, dois pro outro.
OXENTE- A expressão
“oxente” surgiu no nordeste mesmo, derivado da mania dos colonos portugueses
falarem “Ó, gente!” diante de uma surpresa. Só que, com o sotaque do português
nortenho, saía “Ó xente!”. Assim como o “virgem Maria” virou “vish Maria!” e
“Ave Maria” virou “armaria”.
PARA INGLÊS VER- Não existe uma
explicação acima de controvérsia para a conhecidíssima expressão “para inglês
ver”, cujo sentido Antônio Houaiss define como “para efeito de aparência, sem
validez”. A mais aceita, e que parece também a mais plausível, é a que
apresentou o filólogo João Ribeiro em seu livro “A língua nacional”: no tempo
do Império, as autoridades brasileiras, fingindo que cediam às pressões da
Inglaterra, tomaram providências de mentirinha para combater o tráfico de
escravos africanos – um combate que nunca houve, que era encenado apenas “para
inglês ver”. O sentido da expressão nesse contexto é exatamente o mesmo que ela
tem até hoje. Em seu “Tesouro da fraseologia brasileira”, Antenor Nascentes
enumera outras teses. Uma delas (de Mário Sette) diz respeito aos trajes de
linho que os ingleses usavam em Pernambuco, diferentes dos de casimira
preferidos pela população local – o que levava certos brasileiros gozadores,
sempre que viam um nativo trajando linho, a dizer que ele só se vestia assim
“para inglês ver”. Entre as teses enumeradas por Nascentes, a mais rica em
detalhes – talvez rica demais para ser crível, mas o estudioso anota que
Gilberto Freyre e Afonso Arinos lhe deram crédito – é apresentada por Pereira
da Costa em seu “Vocabulário pernambucano”: Tocando na Bahia na tarde de 22 de
janeiro de 1808 a esquadra que conduzia de Lisboa para o Rio de Janeiro a
fugitiva família real portuguesa, e não desembarcando ninguém pelo adiantado da
hora, à noite, a geral iluminação da cidade, acompanhando-a em todas as suas
sinuosidades, apresentava um deslumbrante aspecto. D. João, ao contemplar do
tombadilho da nau capitânia tão belo espetáculo, exclama radiante de alegria,
voltando-se para a gente da corte que o rodeava: ‘Está bem bom para o inglês
ver’, indicando com um gesto o lugar em que fundeava a nau ‘Bedford’, da
marinha de guerra britânica, sob a chefia do almirante Jervis, de comboio à
frota real portuguesa.
SANTO DO PAU OCO- No século 17, as
esculturas de santos que vinham de Portugal eram feitas de madeira e muitas
delas, ocas por dentro, acabavam escondendo dinheiro falso que era trazido para
o Brasil. Durante o ciclo do ouro, contrabandistas enganavam a fiscalização
recheando seus santos com ouro em pó. Também se utilizaram deste recurso os
donos de minas e os grandes senhores de terras, para esconder suas fortunas e
assim escapar dos pesados impostos cobrados pelo rei de Portugal. As maiores,
geralmente, eram mandadas para parentes de outras províncias e até para
Portugal como se fossem simples presentes, levando grandes somas escondidas em
seus interiores. Este procedimento pouco católico, deu origem à expressão
‘santo do pau oco’
SERÁ O BENEDITO ? – A origem da
expressão popular “será o Benedito” deu-se durante a década de 1930 em Minas
Gerais. O presidente Getúlio Vargas, após meses de análises, não decidia quem
seria o governador do estado. O tempo decorrido, gerou, naturalmente, uma
inquietação entre os inimigos políticos de um dos candidatos ao cargo, cujo
nome era Benedito Valadares. Constantemente, perguntavam: Será o Benedito
interventor de Minas Gerais? Daí a expressão: “Será o Benedito”, ou seja,
expressar-se por situações inesperadas ou indesejáveis.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA–
Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje! No
século 19, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em
frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da
casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia
pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava
boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão
passou a significar a desistência de alguma coisa.
VIXE- Vixe é o mesmo que
“ige” e “ixe”, exprimindo espanto e surpresa, ou ironia, ou aborrecimento e
menosprezo. No Grande Dicionário Sacconi, lemos: “Vixe!” é forma popular que
altera “Virgem!”, que é forma reduzida da católica exclamação “Virgem Maria!”.
Fonte:
Fonte:
http://www.vocesabia.net/curiosidades/a-origem-da-expressao-uai/
http://onda21.com.br/as-expressoes-ou-ditados-mais-populares-que-o-povo-usa-saiba-suas-origens/
VISITE MEU BLOG http://jornalistaurelianoborges.blogspot.com.br/
O mineiro fala Uai sô…, mas o que realmente significa essa palavrinha?
Reviewed by JAB-Jornalista Aureliano Borges
on
novembro 12, 2017
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