Fato ou Fake: se você já caiu em algum, informe-se sobre o assunto e crie ‘anticorpus’ contra esse mal que contamina as emoções das pessoas
Conheça os principais critérios para não cair nos Fakes News
Motivado por acreditar em notícias falsas compartilhadas, resolvi me ‘vacinar’ contra o segundo mal que ameaça a saúde, no momento, e até a vida das pessoas.
Leia abaixo e conheça os criterios para descobrir os fakes mais comuns para você se ‘vacinar’ também, proteger-se e avisar os amigos contra essa rede do mal, que espalha notícias falsas para promover o pânico e o caos na mente das pessoas de boa fé.
Motivado por acreditar em notícias falsas compartilhadas, resolvi me ‘vacinar’ contra o segundo mal que ameaça a saúde, no momento, e até a vida das pessoas.
Leia abaixo e conheça os criterios para descobrir os fakes mais comuns para você se ‘vacinar’ também, proteger-se e avisar os amigos contra essa rede do mal, que espalha notícias falsas para promover o pânico e o caos na mente das pessoas de boa fé.
Confira
Fato ou Fake? Saiba como
identificar se um conteúdo é falso. Dicas podem ser seguidas para checar se mensagens
duvidosas disseminadas na internet ou pelo celular são mesmo uma notícia (fato)
ou se são falsas (fake).
Com tantos conteúdos duvidosos disseminados na internet, fica difícil
saber o que é notícia (fato) e o que é falso (fake) hoje em dia. Por isso, a
equipe do Fato ou Fake preparou um manual com dicas práticas que ajudam a
identificar se a mensagem, que circula nas redes sociais e no seu WhatsApp é
verídica.
Não leia só o título
É comum que conteúdos falsos sejam publicados com títulos sem relação
com o texto ou que manipulam as informações. Duas linhas dificilmente dão conta
de todo o contexto de uma notícia. Ler uma publicação do início ao fim antes de
compartilhá-la diminui as chances de espalhar um boato.
Desconfie de textos alarmistas
Manchetes e textos muito alarmistas podem até despertar a sua
curiosidade, mas o objetivo costuma ser apenas conseguir cliques. Aqui entra o
bom senso: se uma notícia parecer, à primeira vista, “inacreditável”, talvez
seja justamente porque ela não existe. Em geral, quem tenta enganar os leitores
escolhe exagerar ou inventar eventos absurdos para mexer com a emoção do
público, principalmente quando as opiniões estão polarizadas.
Informações vagas são mau sinal
Textos com informações genéricas, sem identificação dos envolvidos ou o
local do fato, são pouco confiáveis. Notícias sérias respondem às perguntas
mais importantes do leitor e mostram detalhes sobre um determinado fato. Se o
texto não identifica as fontes das informações, fique alerta. Pode ser pura
invenção.
Confira a data da publicação
Textos antigos costumam voltar a circular pelas redes quando algum
assunto vira notícia. Fique atento à data da publicação. Mesmo que um dia a
informação compartilhada tenha sido verdadeira, com o passar do tempo ela pode
se tornar falsa ou provocar confusão.
Em 2012, um
link de uma reportagem sobre o cancelamento do Enem foi difundida às vésperas da prova, provocando pânico nos
candidatos. Só que a notícia era de 2009, quando o Enem foi adiado para todos
os inscritos após a descoberta do furto das provas. O caso foi parar na Polícia
Federal, e o Ministério da Educação (MEC) convocou uma coletiva para desmentir
o cancelamento.
Cuidado com vídeos, fotos e áudios
Imagens e áudios podem ser facilmente editados e tirados de contexto.
Desconfie de vídeos que mostram cenas incomuns. Tente encontrar a gravação
original e pesquisar as circunstâncias em que ela foi feita.
Em maio de 2018, por exemplo, internautas compartilharam um vídeo
informando equivocadamente que militares haviam começado a fiscalizar o
Congresso Nacional. As imagens, porém, eram de uma visita dos estagiários dos
cursos de Alto Comando da Escola Superior de Guerra, da Escola de Guerra Naval
e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, previamente agendada. Ao
contrário do que foi noticiado por alguns sites, que o "Exército quer
marcar presença para garantir a democracia e a segurança nacional", ninguém
do grupo fez qualquer pronunciamento durante o encontro. A íntegra estava disponível no canal da TV Senado no Youtube.
Recentemente, o
padre Marcelo Rossi precisou esclarecer em um vídeo nas redes sociais, que ele
não era autor de um áudio que
circulava por grupos de WhatsApp com reflexões sobre política.
Cuidado com fotos, que podem ser manipuladas digitalmente para enganar o
leitor. Se a foto publicada na internet parecer estranha, dê um clique com o
botão direito do mouse sobre ela e escolha a opção "procurar
imagens".
Esse recurso pode revelar quantas vezes a imagem já foi reproduzida na
internet anteriormente e apontar se a imagem antiga está sendo usada para
montar um conteúdo enganoso.
Confira a publicação em um veículo profissional de
imprensa
Quando uma informação é verdadeira e relevante, ela provavelmente foi
publicada por algum veículo profissional de imprensa. Procure saber se já
existe alguma reportagem sobre o assunto e confira a apuração: o jornalismo tem
o compromisso de ouvir e incluir o outro lado da história.
Segundo material produzido pelo Instituto Poynter, entidade americana
que analisa e estuda a imprensa, quando você acessa um site, a primeira coisa
que deve fazer é verificar onde está e quem está por trás das páginas que está
lendo. Se não conseguir encontrar nenhuma informação sobre o autor ou nenhuma
seção que explique o que é o site, é melhor ficar atento.
Consulte as fontes
É fácil atribuir um número ou uma informação a um órgão oficial ou a uma
organização privada, mesmo que seja falso. Por isso, é necessário sempre checar
as fontes. Muitos órgãos públicos apresentam dados em seus sites, o que
facilita a pesquisa. Também é possível fazer uma busca online pelo nome da
pessoa que é responsável pela informação. Assim, é possível comprovar se ela
efetivamente existe, se trabalha na empresa envolvida, entre outras
informações.
Um caso recente foi uma falsa
da capa da revista "Veja" sobre
um escândalo de pesquisas eleitorais compradas, que circulou no WhatsApp.
Contudo, a capa da revista que já estava nas bancas era sobre os 50 anos da
publicação.
Uma notícia relevante raramente é publicada por apenas um veículo de
imprensa. Desconfie e pesquise se ela foi publicada também em outros veículos
confiáveis.
Verifique antes de compartilhar (ATENÇÃO!)
Repasse apenas informações que você tem certeza que sejam verdadeiras.
Você é responsável pelo que compartilha. “Mande esse texto para todos os seus
contatos” ou “faça essa mensagem chegar ao maior número de pessoas” são frases
comuns em textos que contêm notícias falsas.
Verifique se a informação que você recebeu foi alvo da verificação de
grupos de checagem como o Fato
ou Fake, que apontam em conteúdos com grande
difusão na internet o que é falso e o que não é.
Está na dúvida se a
notícia é verdadeira ou falsa? Acesse o site do Ministério da Saúde:
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/44139-ministerio-da-saude-lanca-servico-de-combate-a-fake-news
CONCLUSÃO
Siga os passos da matéria acima, produzida pela equipe do G1 e desconfie das informações surpreendentes e que causam pânico e caos.
Previna-se contra o Fake News e gaste energia contra um inimigo, que realmente ameaça a nossa saúde e vida: O Coronavirus.
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Fato ou Fake: se você já caiu em algum, informe-se sobre o assunto e crie ‘anticorpus’ contra esse mal que contamina as emoções das pessoas
Reviewed by JAB-Jornalista Aureliano Borges
on
abril 05, 2020
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