Proteja-se do Coronavirus e também contra a informação falsa que podem causar pânico na comunidade

A propagação desenfreada das chamadas Fake News (notícias falsas) provoca impacto expressivo na vida das pessoas, através de chamadas sensacionalistas, ferramenta utilizada por jornalistas, comunicadores e internautas para prender a atenção do público, o que acaba causando desequilíbrio emocional em quem consome essas notícias e acreditam na informação de boa-fé.

“E a cada minuto surge uma nova notificação nas mídias colaborando por aumentar o medo e o desespero das pessoas. Com isso é natural a presença de transtornos de estresse pós-traumático, transtornos de ansiedade generalizada, pânico e outros sintomas decorrentes”, disse a psicanalista Dra.Andréa Ladislau,  Doutora em Psicanálise.

“Infelizmente essas são as respostas de nossa mente para a tão temida pandemia que se desenha no cenário mundial. Como estão recebendo uma enxurrada de notícias, as pessoas se sentem inseguras e sem ter muita certeza do que pode realmente ser real, a sensação mais comum é a falta de controle, incerteza com os dias futuros e uma instabilidade relativa a tudo e a todos. Pessoas infectadas ou com suspeita podem, pelo desespero, apresentar comportamentos impulsivos e até evidenciar tendências suicidas”, concluiu a psicanalista Dra. Andréa Ladislau, Doutora em Psicanálise.

Como jornalista há mais de 30 anos, sei que existem distorções na produção jornalística, praticada por profissionais e por internautas. Mas tem muita gente séria, informando as pessoas com ética.

Cabe também ao consumidor da informação, em todas as mídias, proteger-se das informações que não contribuem e que o desequilibram emocionalmente.

Uma saída é a proteção nossa em relação ao vírus e quanto à informação recebida, faça uma verificação criteriosa do conteúdo e da fonte da notícia, antes de compartilhar. Faça a dupla proteção para evitar a doença e também os problemas emocionais provocados por Fake News.

Exerça o direito de LER, com desconfiança, senso crítico, as informações, que geram pânico, mostram somente número de contaminados e mortos, por exemplo, e não registram casos de recuperação e solidariedade humana.

Sou jornalista profissional sim, mas na maior parte do tempo, sou leitor, como você, por isso essas preocupações são úteis no processo de leitura e acesso aos meios de comunicação para consumirmos a informação positiva e verdadeira, que contribui com a nossa comunidade e não nos adoece emocionalmente.